Laudos de Instalação Elétrica

A formação de raios é um fenômeno natural, inevitável e perigoso. Por este motivo há a necessidade de medidas de proteção às pessoas, estruturas, o contéudo das edificações e às instalações.O SPDA é a principal e mais eficaz medida de proteção contra danos físicos. O SPDA é destinado à interceptar a descarga atmosférica (subsistema de captação), conduzir a corrente de descarga atmosférica para a terra (subsistema de descida) e dispersar a corrente na terra (subsistema de aterramento).

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Para-Raio externo

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Para-Raio interno

 

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Entrada de Energia

A entrada de energia ou padrão de energia é o local onde ocorre o recebimento de energia da Concessionária. Também é o local onde estão instalados os equipamentos de medição de energia. A entrada de energia pode ser em baixa tensão ou média tensão, dependendo da potência instalada do cliente.

Baixa Tensão

Entrada de Energia Individual

A entrada de energia individual é utilizada quando existe um único consumidor no imóvel e que possua carga máxima de 75kW.

Entrada de Energia Coletiva

É utilizada qundo existe mais de um consumidor no mesmo imóvel

Média Tensão

A cabine primária é utilizada quando o cliente possui a potência instalada maior que 75kW.

Cabine Primária

São várias as denominações utilizadas para este tipo de entrada de energia que pode ser cabine primária, posto primário, subestação primária ou entrada de energia em média tensão.

A cabine primária é utilizada quando o cliente possui a potência instalada maior que 75kW e menor que 2.500 kW. As tensões nominais são de 13.800 V, 21.000V, 23.000V ou 34.500V.

No modelo simplificado é utilizada quando o cliente possui até 300 kW de potência instalada. A medição de energia é realizada em baixa tensão.

Para potências superiores à 300 kW são utilizadas as cabines convencionais e com medição de energia em média tensão.

O projeto elétrico deve ser elaborado por engenheiro eletricista. Na elaboração do projeto deverão ser condiderados itens que podem influenciar no dimensionamento e sistema de proteção.

Banco de Capacitores

Correção do Fator de Potência

O banco de capacitores é instalado em locais onde o fator de potência está abaixo de 0,92, conforme exigência da ANEEL (Resolução 414/10). O fator de potência é a relação entre a potência útil e a potência exigida do sistema elétrico. A potência reativa é a componente que não produz trabalho útil, sendo responsável pela formação de campo magnético dos equipamentos. Dessa forma a melhor situação é que está energia reativa seja gerada nas instalações do consumidor com a utilização de bancos de capacitores. Com a utilização dos bancos de capacitores é possível diminuir a corrente exigida na instalação elétrica, diminuindo-se a seção dos cabos de alimentação e nas instalações onde existam cabines primárias também diminui-se a potência exigida dos transformadores, além diminuir a fatura de energia elétrica com multas relacionadas ao baixo fator de potência (UFER e DMCR nas contas de energia elétrica).

Banco de Capacitores Fixo

Os bancos de capacitores fixos são utilizados quando a carga do consumidor praticamente não varia. Normalmente utilizado para correção individual, em conjuntos de cargas ou junto à transformadores em vázio.

Banco de Capacitores Semi-Automático

Os bancos de capacitores fixos são utilizados quando a carga do consumidor praticamente não varia. Ele tem um ajuste fixo para cada horário de consumo.

Banco de Capacitores Automático

O banco automático é utilizado onde há uma razoável variação da carga reativa. Este modelo de banco de capacitores pode ser instalado em conjuntos de cargas ou na entrada de energia. Ele faz o ajuste automático através do controlador de fator de potência, mantendo o fator de potência dentro do valor ajustado.